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Como a pandemia transformou os benefícios nas empresas?

95% das organizações tiveram que aprender a trabalhar em um outro modelo.

Por muitos anos, boa parte dos funcionários brasileiros viveram dentro de um modelo conhecido quando se tratava de benefícios junto a seus empregadores: os famosos vale-transporte, vale-refeição e, se “desse bom”, um plano de saúde. Contudo, com a pandemia, a maioria das empresas – e seus colaboradores – tiveram que aprender na marra a viver em uma nova realidade de trabalho. E com essa nova rotina, se tornou necessário até repensar estes benefícios.

“95% das organizações tiveram que aprender a trabalhar em um outro modelo. E nesse processo as empresas viram-se obrigadas não só a flexibilizar os modelos de trabalho, mas também a buscar formas de flexibilizar os benefícios”, avalia Julio Brito, General Manager da Swile, unicórnio francês dos benefícios flexíveis que chegou ao Brasil no segundo semestre do ano passado.

De acordo com o executivo, historicamente o Brasil sempre foi um país forte na parte de benefícios aos funcionários, tanto que existem os que são previstos por lei. Contudo, às voltas com um mercado em que as necessidades dos colaboradores começaram a diferir, ficar somente com o previsto no contrato pode não ser mais o bastante.

“Hoje uma empresa também é responsável por dar suporte à infraestrutura do home office de seus profissionais, por exemplo, auxiliando na conta de luz ou de internet”, aponta Brito. Por conta disso, atualmente cerca de 53% das empresas estão investindo em políticas RH “antenadas” com estes novos modelos de trabalho, também em linha com a nova geração que não está interessada em trabalhar restrita a um ambiente ou um horário fixo.

Estes dados são do estudo HR Trends Benefícios Corporativos 2022, que também aponta que 30% das empresas estão investindo em benefícios flexíveis como parte de suas novas políticas de recursos humanos. Da parte de quem não aderiu ainda, 49% disseram que sabiam o que significava a importância destes benefícios, mas ainda não trabalhavam com eles.

A Swile também foi ao mercado para saber melhor sobre o cenário dos benefícios flexíveis, traduzindo-o em números. No seu Guia Nacional de Benefícios 2022, a adoção deste modelo aumentou um crescimento considerável de 2021 para este ano, saindo da 10ª para 6ª posição em prevalência entre os RHs.

“Em 2021, a concessão desse benefício beirava 26,2% das empresas pesquisadas. Já em 2022, pasmem, este número aumentou para 44,20%, além de 23,8% de empresas que informaram a intenção de oferecer”, destacou a Swile em seu estudo.

“(Os benefícios flexíveis) São soluções que já existem no Brasil há uns quatro anos, mas foi nos últimos dois que começaram a realmente ganhar as empresas e o público”, avalia o executivo da Swile. Segundo estimativas do próprio mercado, atualmente este segmento já movimenta mais R$ 150 bilhões no Brasil, mas deve crescer ainda mais. Só para a multinacional, a expectativa é chegar ao final de 2022 com cerca de 500 mil usuários, aumentando em cinco vezes a base adquirida em 2021.

Mais opções para o colaborador

Segundo destaca Julio Brito, através dos benefícios flexíveis, as empresas estão acessando novas maneiras de oferecer vantagens aos seus colaboradores. Muitos players, além de oferecerem aplicativos em que é possível alocar e utilizar seus benefícios tradicionais (transporte, alimentação) da forma desejada, também estão entregando vantagens adicionais aos colaboradores que desejam adquirir produtos ou serviços.

“Além de um plano de saúde, por exemplo, um empregador pode oferecer programas de saúde mental. No caso de educação, ele pode oferecer descontos para uma matrícula em certas plataformas de ensino”, explica o executivo, apontando que essas se tornaram alternativas mais baratas e flexíveis do que simplesmente disponibilizar bolsas pré-definidas para estas demandas.

Falando de saúde, segundo dados da OMS, para cada US$ 1 investido no tratamento para depressão e ansiedade gera um retorno de US$ 4 por meio de melhorias na saúde e na capacidade de trabalho do paciente.

“Vejo que a atenção à saúde preventiva é uma grande tendência dos benefícios corporativos”, avalia o gerente da Swile, afirmando que a startup vem desenvolvendo produtos e campanhas para ajudar as empresas nesta frente, com acesso a plataformas com mais de 3.750 psicólogos disponíveis para atendimento.

Atualmente, a Swile atende cerca de 30 mil empresas no Brasil, entregando benefícios a mais de 100 mil colaboradores e com aceitação em mais de 4 milhões de estabelecimentos. Para saber muito mais sobre o atual cenário dos benefícios no Brasil, baixe gratuitamente o Guia Nacional de Benefícios 2022.

Se você quiser saber ainda mais sobre o cenário de benefícios no Brasil, aproveite para baixar o Guia Nacional de Benefícios 2022, um conteúdo desenvolvido especialmente pela Swile. E para saber mais sobre as soluções da Swile, acesse o site neste link e não deixe de conferir os próximos conteúdos aqui no Startups!