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Monotonia corporativa

O filme tempos modernos lembra alguma coisa?

Autor: Luciano MuchiottiFonte: Revista IncorporativaTags: empresariais

O que vem a ser isso? Normalmente falamos da monotonia relacionado-a com nossa vida pessoal. Por exemplo: freqüentando sempre o mesmo restaurante ou pizzaria, fazendo as mesmas atividades no final de semana, enfim. Isso é monotonia, ou seja, algo sem variação que está sempre do mesmo jeito, ou que há levíssima variação.

A monotonia incomoda? Você certamente já ouviu alguém dizer e/ou reclamar desse estado, vamos assim dizer.

Na vida pessoal as pessoas procuram por atividades diferentes para sair da monotonia, é isso que dizem. E se ela incomoda na vida pessoal, como será a monotonia na vida profissional? Parece estar bastante claro a relação entre esse estado de monotonia com a vida profissional. 

Sem entrar no mérito da questão se ela é boa ou ruim, a monotonia na vida profissional pode ser um tremendo problema. As empresas, pelo menos a grande maioria, gostam de funcionários pró-ativos, ou seja, que saiam na frente com soluções para os problemas, que tenham iniciativa e busquem crescimento. Isso significa dizer que os funcionários com atividades monótonas causam algumas impressões para a empresa, certo?

De que forma? Imagine aquele funcionário já lembrado em outros artigos que a vida toda na empresa sempre fez as mesmas atividades, se mantém no mesmo cargo ainda depois de vários anos, concluiu apenas o ensino médio como formação, enfim, estagnou. O quanto ele cresceu ou aprendeu coisas novas? O quanto ele valorizou o seu “passe” como dizem no futebol?

Podemos dizer que há monotonia em seu trabalho, em suas atividades? Sim, podemos. Mas por que o trabalho se torna monótono? Eis a questão.

Será que falta estímulo? Será que falta iniciativa? Iniciativa de quem? Será que esse funcionário está feliz com essa condição? Será que ele percebe essa condição? São necessárias uma série de perguntas, pois não se trata de algo tão simples. Porém, não é tão complexo até enxergar a situação.

Como existem diversos tipos de funcionários, com formações e culturas diferentes, com personalidades diferentes, modo de pensar e agir entre outras características, a empresa necessita de pessoas que identifique problemas. Como a culpa muitas vezes recai sobre o setor de RH, dessa vez o foco é outro.

A empresa precisa detectar o problema e preparar sua liderança, por exemplo, para atuar. E falando em monotonia, o filme Tempos Modernos lembra alguma coisa?

Os responsáveis por pessoas precisam dar sua parcela de contribuição, precisam se envolver nessas questões.

Alguém pode até pensar que é impossível que seus superiores consigam essa façanha. 

Obviamente que por si só, um ou outro até podem conseguir, mas a maioria necessita ser e estar preparada, motivada, incentivada. Essa disposição também faz parte das habilidades de um gestor, alguém que administra pessoas.

A liderança poderia estimular os funcionários. Estimular em diversos sentidos, para novas oportunidades, por exemplo.

Estímulos que devem vir dos superiores para que os funcionários produzam mais e sintam-se mais felizes pela realização do trabalho. Não tem nada a ver com exploração, e sim rentabilizar os recursos humanos.

Qualquer empresa possui condições suficientes para incentivar seus funcionários, basta querer.