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Quase 11 mil microempreendedores já se formalizaram, diz governo
Expectativa é de formalizar 1 milhão de trabalhadores até fim de 2010.
O programa do microempreendedor individual já formalizou quase onze mil trabalhadores desde o seu início, informou nesta quinta-feira (13) o Ministério da Previdência Social.
O programa vigora desde 1º de julho para o Distrito Federal e         desde 24 de julho para os empreendedores de São Paulo, Minas         Gerais e Rio de Janeiro. O governo informou que a opção estará         disponível para os trabalhadores dos demais estados nos próximos meses.
Responsável pelo Portal do Empreendedor, onde         ocorre todo o processo de inscrição ao Programa do Empreendedor         Individual, o Ministério do Desenvolvimento registrou a         formalização de 1.298 empresários no Distrito Federal, 2.878 em         Minas Gerais, 3.519 no Rio de Janeiro e 3.220 em São Paulo,         informou o governo. Deste modo, foram formalizados 10.915         trabalhadores até o dia 11 de agosto. 
Reservas
O Ministério da Previdência Social informou ainda que, nos quatro estados, foram realizadas 32.307 reservas de nome empresarial. "Ou seja, mais de 32 mil pessoas demonstraram interesse em abrir sua empresa, ao guardar nome para a pessoa jurídica, e de se tornar empreendedor individual. Dos 10.915 formalizados, 819 já confirmaram a inscrição com o envio da documentação à Junta Comercial. Os empreendedores têm até 60 dias para apresentar seus documentos", informou.
Processo de adesão
O processo de adesão, que só está disponível para quatro estados         até o momento (DF, SP, MG e RJ) é gratuito e feito pela internet.         No site, o empresário individual obterá, no ato da formalização,         o seu CNPJ, seu cadastro na Junta Comercial e sua inscrição no         INSS. Mensalmente,             a o microempreendedor pagará menos de R$ 60, sendo a         maior parte destinada ao Instituto Nacional do Seguro Social         (INSS). 
A figura do microempreendedor individual foi         criada pelo governo para que os trabalhadores se formalizem. É         destinado ao microempresário, como doceiros, borracheiros,         camelôs, manicures, cabeleireiros e eletricistas. Segundo o         governo, há cerca de 11 milhões de trabalhadores na         informalidade, mas a expectativa é formalizar cerca de um milhão         de pessoas até o fim de 2010. 
Ao aderirem ao programa, estes trabalhadores         poderão contar com a chamada "rede de proteção social"         e terão direito ao salário-maternidade, ao auxílio-doença, à         aposentadoria por idade, à aposentadoria por invalidez e sua         família poderá receber auxílio-reclusão, ou, em caso de morte,         pensão. 
Para se enquadrar na lei, além do faturamento         anual máximo de R$ 36 mil, o empreendedor deve trabalhar sozinho         ou com apenas um funcionário, ser optante do Simples Nacional,         exercer atividades tipificadas de empreendedor individual e não         ser titular, sócio ou administrador de outra empresa.